28 de janeiro de 2009
A sua solidão é boa ??
26 de janeiro de 2009
Hábitos
Por essas e outras que homens de 30 costumam ficar mal-humorados em ensaios de carnaval e se assemelham a animais fora de seu habitat natural quando resolvem re-iniciar o seu PAC pessoal em academias e afins.
O único hábito que não muda, e para o bem da humanidade é bom que não mude mesmo, é aquilo que chamamos de impulso masculino. Ou em português claro, a tentativa desesperada em terminar a noite ao lado de uma mulher.
O que mudam são os meios: aos 20 o homem geralmente ataca em bando, utiliza o corpo como arma de sedução e não dá a mínima para algum padrão de qualidade. Aos 30, ele ataca sozinho, capricha no papo e tende a separar melhor o joio do deus me livre. O que não é melhor, nem pior. Apenas é e fim de papo.
O conto de fadas da segunda idade só termina quando o seu alvo é uma mulher que ainda está na primeira. Aos 20 você está pouco se lixando pro que ela vai falar, até porque você também não tem muito o que dizer. Aos 30, periga ouvir após um beijo caprichado algo do tipo:
- Não é irado a gente se beijando ao som do NX Zero?
Não, mocinhas. Definitivamente não é.
20 de janeiro de 2009
O que você faria se ninguém pudesse te ver fazendo ???
"Lost in translation" : curiosidade frustrada
Na verdade, o diálogo comentado no blog relationship tem outro sentido quando analsiada no contexto da cena. Bem menos profundo, por sinal...
Quanto à alusão feita pela "figura" que mencionei, nada mais que uma menção quase partidária para justificar suas próprias puladas de cerca !!
O filme é lento, tem poucos diáogos , mas mostra Tóquio bem parecida com o mundo ocidental e casais que se formam e depois percebem que não têm muito em comum, mas se mantem juntos mesmo assim.
Engraçado é quando o personagem principal diz que ainda é adolescente no casamento, aprendeu muita coisa, mas ainda tropeça.
Triste uma mulher inteligente que esquece tanto de si mesma, como a personagem feminina principal, que passa noites e dias sem nada fazer porque seguiu viagem acompanhando o marido a trabalho.
Mais triste ainda ver que em certas ocasiões não importa tanto a distãncia física, mas a distância emocional que afasta as pessoas.
E mais: a carência e confusão emocional podem ser o ponto de partida para um encontro aparentemente improvável. "A ocasião faz o ladrão!"
No fim, o filme só não é uma total catástrofe pela inteligência e sensibilidade de alguns poucos diálogos (fala-se pouco no filme), a expressão entendiada de Bill Murray e uma pouca filosofia nascida da madrugada.
16 de janeiro de 2009
Será um sinal ?? (Encontros e Desencontros)
Só na Bahia...

Isso não é uma crítica às festas ou a quem faz do verão uma maratona etílico-sexual, menos ainda a quem aproveita para lucrar com a ânsia de prazer fugas das pessoas... é apenas uma visão diferente de quem está no olho desse furacão, mas nem sempre no mesmo ritmo, seja percussão, axé, pagode...
E QUE VENHA O CARNAVAL !!
14 de janeiro de 2009
UM FILME PARA PESSOAS COM A SUA IDADE
Amor: busca pessoal ou programação "genética" ?
Uma dúvida smepre povoou minha mente inquieta: será que nós, mulheres, focamos quase sempre muito no AMOR (busca, aperfeiçoamento, êxito) po ser um desejo pessoal ou porque através dos tempos isso foi tão imposto ao nosso sexo que deve até ter virado informação genética ??
Algo do tipo: sou mulher, logo tenho que amar!
Os homens não têm essa "obrigação" na vida. Amam quando querem e porque estão no momento de amar. Poucos buscam o amor. Eles buscam o sexo, as partidas de futebol, viagens, dinheiro, sucesso profissional. O amor acontece para eles.
Quer dizer...na verdade o amor simplesmente acontece. Essa é a sistemática ou logísitica do sentimento. Mesmo que busquemos, desejemos e queiramos muito amar e até estejamos conscientemente predispostos a isso (sim, pois não basta querer, o amor precisa de terreno fértil) o amor é como um insight: acontece.
Sem feminismo idiota, acredito que os homens ao longo dos tempos sempre passaram por muitas cobranças de ordem prática, mas poucas cobranças emcionais.
A cobrança por amar ou por ter um amor pode ser sacrificante e exaustiva e quase tão ditatorial quanto a chamada "ditadura do corpo perfeito".
Amar é maravilhoso, tanto quanto ser amada. O mundo fica melhor, até Bush é mais suportável quando se ama, mas isso não se escolhe (feliz ou infelizmente).
Por isso, um novo exercício diário de lucidez para 2009: eu quero e/ou preciso de um amor na minha vida hoje ?
Quanto ao dilema: uma mulher precisa ter um homem ao seu lado para ser bem resolvida ? Isso fica pra outra hora.
Helena e The Guy - parte II
Aqui vale a pena um à parte: a gravidade da perda é algo muito pessoal; as pessoas deviam entender isso. O luto é talvez a mais pessoal das experiências, seja em que circunstância ocorra. Em geral, as pessoas tendem a simplificar a dor alheia, num ritual automático semelhante ao que ensinam em livros de auto-ajuda. Desistam. Cada um sabe o tamanho e a gravidade da própria dor e ninguém sabe quanto tempo será preciso para superá-la. Ofereça ombro e ouvidos, ofereça um pouco de si quando alguém que você ama sofre, mas não para resumir-lhe a dor ou insistir em frases feitas ou releitura de situações vividas. Isso pode até consolar numa primeira conversa, mas depois pode soar como descaso...
Voltando ao conto... Helena estava trilhando o caminho da dor e da rejeição e inesperadamente esbarra em alguém que à primeira vista lhe desperta encantamento e lhe diz com todas as letras o quanto ela é apaixonante...era um alívio, tal qual inspirar depois de um bom tempo sufocada. Um alívio meio desesperado ou sem planejamento .
À princípio, “The Guy” era um cara livre, em meio a uma separação judicial. Em pouco tempo ele evoluiu para o estado de livre em conflito tendendo a uma reconciliação ...e dali a voltar pra casa demorou pouco mais de um mês.
Helena não podia acreditar!! Que p. azar!!
E não pensem que foi simples !! cada vez que ela ou ele decidiram tentar um afastamento, foi doloroso para ela. Parecia que quanto mais envolvido ele ficava, mais medo ele tinha e então armava uma discussão em que acabava tudo o que quase tinham, para ressurgir exatamente quando ela começava a se acostumar à ausência.
E assim foi caminhando a vida e passando o tempo...eles se viam pouco, ela passou a se entender sozinha, chorava cada vez menos nas “separações” e um dia não chorou. Ficou muito p. da vida, mas não chorou e ate achou melhor!!. E ele voltou.
É preciso dizer que, dentro de si, no auge da sua paixão por ele, Helena guardava a enorme culpa por desejar que aquela família se desmanchasse, mesmo que para ela aquele casamento praticamente não existisse.Ela chegou a perder o sono se achando a mais errada das mulheres. Uma espécie de culpa católica que lhe acometeu como uma catapora. Nesse tempo, chegou a sentir profunda pena da mulher enganada, mesmo sem saber até que ponto havia enganos naquele casamento. Talvez ela fosse justamente o que os mantinha unidos.
Nesse meio-tempo, Helena não deixou de se propor a conhecer outras pessoas, viajar, curtir. Chegou a engatar um romance à distância: intenso e fugaz. Se relacionava paralelamente com outro cara, mas lhe incomodava que “The Guy” fosse uma espécie de dono do pedaço, prioridade ou algo assim. Era com ele que fantasiava.
Por fim, chegou à conclusão que estava com aquele cara sexualmente mediano, emocionalmente prejudicial e intelectualmente charmoso por dois motivos: o medo da solidão inquestionável e o conforto dos desprazeres já conhecidos. Dele viriam dores já conhecidas, que ela já havia superado e aprendido a passar por cima para ter algum prazer. Era pouco, mas parecia seguro. MECANISMOS DE AUTODEFESA DO SER HUMANO COSTUMAM SER CHEIOS DE IDIOSSINCRASIAS E TEORIAS MALUCAS !! Ele fazia parte da terapia pra superar o luto, mas ás vezes era nocivo (o remédio pode ser veneno!) e minava sua auto-estima ou tentava manipular seus pensamentos e atitudes em algum discurso onde ele era o centro das atenções e só emanva verdades. Afinal, quem esse cara pensa que é ??!!
Um dia ela estava triste e ele ligou e antes de atender ela já sabia que a voz dele não bastava e que ele não lhe diria nada que aplacasse a sua angústia ou tristeza.
12 de janeiro de 2009
" Quem conta um conto, aumenta um ponto"
Helena está na faixa dos 30 e esse cara tem uns poucos anos a mais que ela. Se conheceram totalmente ao acaso, numa noite onde ela nem queria sair, mas tinha ganhos uns ingressos pra um show e queria sair da fase ermitã, então foi ! Quando ela contou os diálogos e o ritmo das coisas quando se conheceram, amigas soltaram um longo suspiro...
Os olhares deles se encontraram ao acaso e eles trocaram olhares muito tempo sob uma lua linda até que ele fosse apresentado a ela. Ele soube como chegar a um ponto dela que estava esquecido: o tesão intelectual. Não que ele não fosse bonito. Ela acha ele muito atraente, desde o início, mas a “lábia” ou o papo dele sempre lhe seduziram mais... mesmo que naquela noite ele tenha terminado por se anunciar um grande esparro; estava separado há pouco tempo, tinha feito vasectomia e a ex-esposa queria “foder” financeiramente com ele. Pra completar, essa ex estava por lá e depois de flertarem a noite toda , Helena já não agüentava mais esperar por um beijo e o máximo que havia conseguido até então eram elogios, sorrisos, olhares que despem e mãos que se experimentam...
- eh, acho que vou ficar mais longe, pelo menos a gente namora com os olhos...
- princesa, eu tô louco de vontade de te beijar, mas minha ex está na nossa direção e se eu fizer isso ela vai descontar na minha relação com as crianças (etc, etc.)
- sei... paciência...
- Posso te propor uma coisa bem 3ª série ??
Bem, a tal proposta terminou em vários beijos num lugar menos visível. E a noite terminou numa longa conversa por telefone...talvez uma das mais longas que ela já havia tido...onde ele se mostrou confuso, indeciso, deliciosamente apaixonante...
Daí por diante, ele era o cara errado que fazia tudo certo e eles eram duas pessoas quase no cio, adiando sempre a hora de saciarem aquele desejo todo. Pra ser sincera, dizia ela, o sexo não é o que mais me atrai e desde o início não foi nada de espetacular. Ele me atrai porque é homem, porque tem pegada, cheiro e jeito de homem.
Na verdade, Helena passava por um luto, depois de uma perda amorosa e aquela relação que aos poucos foi se mostrando inviável, impossível e improvável era seu refúgio contra a idéia de solidão que a atormentava. Ela fingia pra si mesma que tinha alguém na sua vida e foi, aos poucos, controlando sua paixão, até tornar-se a mais conveniente das amantes.
Helena tinha outro problema: não tinha nascido pra ser amante, então era inato nela o impulso de cobrar algumas coisas e mais: era generosa demais com o outro e pouco ou quase nada consigo mesma. Ela se tornou grande amiga dele e ele mal sabia a cor dos olhos dela.
Com o tempo vieram as tentativas de terminar tudo e fazer o que era certo. Ele tentou uma, duas, três, quatro vezes. A cada tentativa ela sentia menos dor, insistia menos...sabia que aquele era oc aminho natural das coisas. Aí, quando tudo parecia quieto e definido ele voltava, num telefonema, num diálogo mais quente, num encontro. E pronto !! Lá estava ela de novo!! Aí foi a vez dela tentar. Também não deu certo. No entanto, cada tentativa tornava mais racional e mais fraco o que ela sentia por aquele homem egoísta, individualista e indeciso entre ser um homem de família ou um playboy conquistador !!
Era quando ele parecia mais próximo e doce que ele tentava ir embora.
Uma vez eu li que os homens dificilmente ficam com as mulheres com quem tem um caso durante seus casamentos. Não sei se Helena sabia disso, mas viveu na pele. Um dia ele olhou pra ela depois de fazerem amor com o ar de despedida que nunca esteve em seu olhar (ela pressentiu que algo ia mudar) e disse que precisava mudar e fazer as coisas do jeito certo. E seguiu. Dias depois disse que tinha saído de casa e aí ela não entendeu nada. Depois disso discutiram e ele sumiu.
Aos poucos a vida de Helena se arrumou sem ele. Tudo sempre se ajeita. Não é o que dizem ??
Um domingo qualquer...
... Conversa vai, conversa vem, entre um esbarrão e outro mais olhares, beijo no canto da boca rolou uma certa eletricidade no ar...
Porra, mas ele tem namorada !!! Ok. ELE parecia precisar lembrar disso !! Porque antes de ir embora disse que estaria novamente sozinho no dia seguinte, num outro show e sugeriu que ela fosse...sugeriu e insistiu. Ela não foi. E achou que era melhor assim.
Pulando os encontros casuais que rolaram a seguir. O fato é que ele foi instigando (até na frente da namorada) e ela foi ficando instigada (apesar da namorada)...Uma amiga deu um jeito e passou o tel dela pra ele. Uma semana depois e ...nada. Ok. Foi melhor assim, pensou ela. Confusão e desencontro meu passado já tem o bastante.
Era domingo, dia em que quase nunca acontece quase nada e ela estava tomada por um mau-humor digno de uma solteira entediada...parecia até TPM. Passou por ele e a namorada...fingiu que não viu. Menos de meia-hora depois o celular tocou. Internamente tinha certeza de que seria ele. (os safados são mais previsíveis e o contato visual pode ser instigador, mas ela jurava que ele não a tinha visto). Pois é tocou, mas desistiu antes de ela atender. Ela retornou, deu caixa postal.
Caixa postal de celular é irritante em qualquer situação.
Mais tarde, ele ligou de novo. Ela atendeu, com voz de travesseiro (que era onde ela estava). Ele nem se identificou (autoconfiante demais), perguntou admirado se ela estava dormindo e ao saber que não, foi logo dizendo, meio queixoso (longe de ganhar um Oscar!), que ela não tinha falado com ele... ela disse que parecia uma DR (discussão de relação) e ela não quis interromper (parecia mesmo!!). Ele quis logo saber o que ela iria fazer naquele resto de dia...ela disse que não sabia, mas sabia que ia sair de casa... ele pediu que ela ligasse quando fosse sair, talvez pudessem marcar alguma coisa.
Resumo do domingo: ela ligou, ele atendeu, mas nem conversaram muito, nem saíram, o que fez a eletricidade permanecer no ar, mas o tornou menos interessante para ela. Ficaram de se falar durante a semana. Ela gravou o nome dele e ao lado escreveu PERIGO! Assim mesmo, com exclamação. Talvez delete, talvez arrisque... pelo menos o domingo não passou em branco.
QUEM SOU EU; quem é você ? ou Recomeçar
Já fui ao Bonfim atrás de benção e a cartomantes atrás de previsões; já paguei promessas e acreditei em juramentos quebrados; já amei e fui amada ao mesmo tempo; já me apaixonei e já achei que estava apaixonada sem estar; ainda penso em ser escritora, mãe, esposa e sei já sou mulher, filha, profissional, tia e Amiga e já fui criança, menina, virgem, mocinha, mais complicada, mais louca, mais certinha, já fui mais e já fui menos ; já fui madrinha de alguns casamentos e de uma criança; passei réveillons em silêncio e na balbúrdia; já levei presentes a Iemanjá e comi caruru de São Cosme e de Santa Bárbara; já cantei pra Santo Antônio e já tomei muitos passes espíritas; já chorei a perda de pessoas vivas e mortas; já vivi o luto de uma relação e achei que fosse eu mesma morrer; já tomei muito banho de descarrego e larguei pelo mundo algumas culpas; já andei de mãos dadas com a morte e com a vida; já tive medo de mim e dos outros (principalmente da vida); já briguei com Deus e fiz as pazes; já me senti a mais só das criaturas, mas também já me senti sufocada pela presença de gente querida; já quis casar; já pulei atrás do trio várias vezes e em alguns carnavais quis ficar quietinha; já chorei em nascimentos, casamentos, enterros e especiais de Roberto Carlos...
Essas e tantas outras coisas que fiz, senti ou vivi são minhas experiências e fazem parte de mim, mas não resumem o que eu sou.
SOU, NA VERDADE O QUE FIZ DESSAS COISAS DENTRO DE MIM. E agora, sou alguém que vive um pós-guerra dentro de si mesma. Sabe quando um país é todo devastado e do vazio é preciso reconstruir essa nação ? sabe quando falam em "ressurgir das próprias cinzas, tal qual Fênix" ? Pois é isso.
Depois da perda, vem o luto e depois dele o vazio que dá espaço à reconstrução, ao recomeço. Hora de se sentir como uma folha em branco antes do poema, um terreno antes da construção, uma alma esvaziada que busca recompor-se e reintegrar-se para novamente sentir-se existindo de fato.
Esse recomeço pode ser experimental apenas, mas para uma alma inquieta e pensante ele pode ser árduo. Para alguém ansioso, ele pode ser urgente. Mas de tudo que há na Bíblia, eu acredito bastante na passagem que diz "há um tempo pra tudo debaixo dos céus". Ou pelo menos tento apreender isso desde sempre, tanto para levantar, quanto para continuar de pé.
Odeio me sentir só, me sentir vazia, me sentir inquieta como agora. Ficam bornulhando dentro de mim idéiais de como fazer esse vazio angustiante ser preenchido ou como ignorá-lo. Parece que mais do que nunca preciso de espaço; de um horizonte largo, de poucas paredes e nenhuma porta...a vontade da minha alma é poder correr livre, descalça, num campo aberto depois da chuva, enchendo os pulmões de ar e deixando que o silêncio preencha parte desse vazio; a parte mais urgente. Meu corpo e meu coração é que não calam, não me deixam em paz...tem mania de querer voar, mesmo sabendo que é mais seguro manter os pés no chão.
11 de janeiro de 2009
Era um vez ...um LOBO!!
Nascimentos / Uma nova benção pro mundo: Ana Júlia !!
Beatriz nasceu às vésperas do Carnaval. Fui visitá-la quando tinha quase um mês, mas já a conhecia por foto. Bia já nasceu linda e grande , com jeito de bebê de 02 meses. Bia é cor-de-rosa e risonha...uma bebê muito simpática...de bem com a vida, relax mesmo!! E Manu, que sempre sonhou com a maternidade como eu, tinha no rosto o sorriso mais pleno que eu já vi.
Ana Júlia teve data certa pra nascer. Fiquei sabendo a data meio ao acaso, pq mina intuição fez ligar pra mãe dela. Na manhã da sexta, dia 09, nasceu AnaJu, em Guanambi. Mais uma vez longe de mim. Foi a avó quem me deu a notícia e foi com ela que eu falei com a voz embargada pelo choro...mais uma vez arrepio e emoção.
Os nascimentos me emocionam pela plenitude que trazem aos pais e pelo susto que imagino ser sair do ventre, quente e protegido, para um mundo enorme e louco.
Rezo para um dia carregar no ventre e nos braços uma meninininha como as minhas sobrinhas, mas se isso não acontecer, elas terão sido o meio que Deus encontrou de me permitir sentir algo parecido com a emoção de ser mãe ou, ao menos, me testar e saber se é isso mesmo que sonho.
7 de janeiro de 2009
Ops...ele só tem 22.
Depois dos festejos de fim de ano, fui a uma festinha e, depois de muita roska e muita cerveja (confesso), conheci um cara bem bonitinho, coisa e tal. A gente trocou uns beijos e o telefone. Dois dias depois, ele me liga e no papo pergunto quantos anos ele tem...22 !!!!!!!!!!