27 de abril de 2010

Lembrete

Lembrar que pessoas de coração partido são sempre dignas de cuidado !!
Com elas e com quem se aproximar delas...

A sedução sem intenção: implacável !

Já pararam pra pensar que quem seduz sem intenção seduz de uma forma implacável ??

Falo das pessoas que são naturalmente sedutoras, que seduzem porque encantam sem esforço, é inato. Toda habilidade natural ou que parece natural me parece mais poderosa.

Claro que isso pode ser uma simples opinião pessoal (como todo esse blog, provavelmente)...

Existem pessoas que são chamosas, encantadoras e capturam olhares e interesse sendo simplesmente como são e existem outras que chegam ao mesmo objetivo, mas parecem o tempo todo estarem vestidas num personagem, esforçam-se para seduzir e algumas ficam experts nisso, mas nunca parecem autênticas ou completamente á vontade no papel que escolheram. E, por óbvio, existem as pessoas mais desastradas, que se esforçam e não seduzem, assim como aquelas que não estão preocupadas em seduzir e não têm o dom, mas circunstancialmente alguém é seduzido por essas pessoas.

Essa impressão sobre algo soar natural ou forçado, também é muito pessoal. O que eu acho completamente sedutor e natural, uma outra mulher pode achar insosso e uma terceira achar sedutor, mas piegas.

Conheci homens, amigos ou nem tão amigos assim, que seguiam quase um padrão para seduzirem; era como se tivessem um script. Alguns até com atuações bem honrosas, outros com direito a efeitos especiais, outros menos confortáveis no papel.

Sempre acabo por me surpreeender mais quando me deparo com um que discursa como quem não tem nenhuma intenção em seduzir, mas mesmo assim me faz sentir absolutamente seduzida. Muitas vezes são tímidos, podem ter a autoestima alicerçada pela inteligência e não pelo chamre ou beleza, alguns são lindos de doer, mas parecem realmente que nunca notaram, outros sabem-se lindos, mas não usam isso. Comumente eu encontro esse tipo de sedução por trás de um olhar perdido, do tipo que parece divagar num sonho ou pensamento que o perturba, de um coração partido, que torna os homens desafiadoramente avessos aos sentimentos mais intensos, ou de uma voz séria entrecortada por um sorriso tímido. Se algum elemento desse me seduz, tendo a achar que estou diante de um homem Bom, o que nem sempre é verdade.

Uma vez, alguém que eu já havia visto muitas vezes, mas a quem nunca tinha sido apresentada, me pareceu ser assim desde o primeiro sorriso e desde então fui seduzida por aquela voz

A sedução natural ou sem clichê não vem necessariamente acompanhada de um bom caráter ou de generosidade. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Da mesma forma, alguém naturalmente sedutor pode saber perfeitamente como usar essa habilidade para obter o que quer (inteligência emcoional ?) e o Querer nem semrpe é generoso, pacífico ou bom para todos os envolvidos.

Esse não é um post conclusivo; é apenas uma divagação inquietante...rs


"O que é bom é subitamente belo."


24 de abril de 2010

O cachorro da minha vida


Eu fui uma criança avessa a animais que não coubessem nas minhas mãos e que tivessem dentes capazes de me morder. Por isso, gostava dos filhotes (enquanto eram filhotes) , peixes e pássaros.

Por ironia, na minha infãncia, os únicos animais a que tive algum apego morreram logo; um passáro, uma preá e um filhote de gata vira-latas. Nem cheguei a dar nomes a eles e apesar de certa tristeza quando morreram, não sofri. Em relação a todos havia algum nojo ou agonia. Não sei bem explicar.

Meu irmão adorava todos os animais; cachorros então...

Um dia, meu pai deu a ele uma cocker preta. Na esperança de que eu criasse alguma afeição à bichinha, me deixaram até escolher o nome: Laika. Não adiantou. Eu tinha nervoso, aflição e nojo da convivência com ela, que parecia saber e aprotava várias comigo. Chegou a fazer coco na minha cama. Era uma cadela travessa, grande para o tamanho do apartamento, soltava horrores de pêlos e fedia (sim os cocker´s fedem). No auge do meu desespero, pedi a minha mãe que vendesse ou me deixasse ir morar com meus avós. Hoje vejo que foi um golpe baixo contra meu irmão, mas na época, por mais que me sentisse culpada ao vê-lo sofrer não conseguia suportar a agonia que representava tê-la por perto, até porque ele não tinha maturidade e responsabilidade para lidar com os danos que ela causava.

Foi triste vê-lo perder Laika (ela quase foi devolvida pq era intolerável...). Hoje vejo que isso tirou dele um pouco do amor ou da afeição espontânea por cães ou a vontade de ter um cão. de qyalquer forma, ainda vejo que naquele momento da snossas vidas, Laika foi um presente de grego dado a uma criança que muito a desejava, mas sem idade suficiente para lidar com um animal de estimação e sem consulta prévia a outras pessoas envolvidas na convivência com a cadela.

Eu continuei com muito medo e restrição a cachorros. Eu não comia quase nada em casa onde existisse cachorro; se passava por um tinha medo de ser mordida e não via nenhuma vantagem em ter um.

Até que ZULU chegou a nossa casa e mudou tudo isso. Zulu é o mais lindo poodle toy que eu já vi. Champagne, quase branco, fofo, debgoso desde sempre. Veio a nossa casa como o cachorro de uma ex-cunhada e depois de um mês por lá ninguém, nem mesmo eu, quis que ele fosse embora.

Eu tive várias chances de saber já naquele primeiro mês que ele havia mudado algo em mim: ele vomitou no meu pé e eu limpei sem nojo, além de ficar preocupada com ele; ele comeu uma sandália q eu adorava e eu não achei o fim do mundo. Uma das lembranças daquele fev/2001 foi ele correndo atrás da minha saia quando cheguei da minha festa de formatura (risos).

Uma vez ele bateu na minha perna enquanto a gente corria pela casa e chorou...meu Deus, que desespero!!

Minha mãe se tornou a príncipal responsável por ele e eu a secundária. Quem diria...

Talvez o fato de ele ser toy o torne um eterno filhote, mas o fato é que ele é muito cativante !!

Eu ensinei ele a ver a rua pela janela, se apoiando num cesto, até que um dia ele deixou de precisar do cesto. Até o ano passado, passamos muitas noite dormindo juntos na minha cama. E nos momentos de muita tristeza ele já me acalentou muito, muito mais que os humanos.

Esse ano ele completa 10 anos e agora começaram alguns problemas de saúde que deixam a mim e a minha mãe com muito medo de perdê-lo. Não condigo imaginar a vida sem ele e não suporto vê-lo sofrer.

Ele está sob acompanhamento com um excelente veterinário, com várias recomendações. Depois de mais de 15 dias sem melhora, ele começou a melhorar...é um alívio e um alento. A preocupação continua e o amor e atenção também.

Zulu, sem dúvida alguma, é o cachorro da minha vida !!!

16 de abril de 2010

A carioca de 8 anos no drama da chuva

Não sei os outros, mas eu me comovi com os depoimentos da menininha de 8 anos que chegou a ficar presa nos desabamentos do Rio, durante as chuvas.
O olhar perdido, a voz infantil e as palavras duras de conteúdo muito mais complexos que seus oito anos, mostraram o quão triste foi a tragédia...aliás, tragédia que se repete todos os anos, em algum ou alguns estados, inclusive a Bahia.

15 de abril de 2010

DINDA de novo - uma notícia que trouxe renovação


É responsabilidade e honra e desde que recebi a notícia, emocionada, algo mudou dentro de mim ... foi aí que comecei mudanças, novas posturas e esperanças.

Já me sinto parte dessa família, porque sou madrinha de casamento e tia de coração inteiro, mas ser DINDA do novo bebê vai ser muito especial.

Já amo muito esse serzinho que está a caminho.
Me sinto mais especial desde então...e cheia de ansiedade pelos preparativos e pela chegada!!

Acompanhando uma princesa

Quando eu era criança, não gostei de perder os dentes...até gostava quando , depois de mole, o dente caia, mas odiava o sorriso baguela !!
A maioria dos meus dentes quem ajudou a arrancar foi meu avô, mas não lembro de nenhum ter doído muito.

Hoje, minha princesa (minha sobrinha de coração) perdeu o primeiro dentinho e estava exultante de tanta felicidade  - risos.
Muito fofa me ligou e contou a notícia. Logo depois, a mãe dela (minha amiga-irmã) me mandou a foto - claro que eu acho ela a banguelinha mais tchutchuca do mundo !!!

Adoro acompanhar o crescimento dela. Aliás, é uma das minhas maiores alegrias !!

Há alguns dias, fomos ao shopping - ela me convidou (rs). Brincamos , rimos, tiramos fotos fazendo caretas, tomamos capuccino (sim, ela me acomoanha no café) e por fim compramos esmaltes !! Em uma tarde, rejuvenesci uns 7 anos e ri mais do que em semanas... e fiquei toda orgulhosa da nossa intimidade e cumplicidade. Eu sonhei com isso desde que ela nasceu e aconteceu!! O que temos realzia uma parte de mim, me enche de esperança e d eluz. Ela é meu anjo.

Respeito todas as regras dos pais (que amo muito também) e agradeço muito por eles me permitirem ser tia, mesmo sem ser exatamente irmã deles, mas por uma escolha do meu coração que teve eco no coraçãozinho dela até aqui e espero que seja asism sempre.

É uma benção amar uma criança e ser alvo de qualquer interesse positivo e afetuoso dela. Acho tão lindo quando ela confia ir comigo pra qualquer lugar, quando me convida pra sair, quando me pede alguma coisa (principlamente o q alguém já negou - rs).

Na nossa saída, precisei dizer não a ela e foi um não doído, como imagino q seja dizer não aos filhos, mas deu tudo certo...ela fez bico, mas não chorou, conversamos e ficou tudo bem.

Minha bonequinha me mostra sempre um raio de luz na vida e hoje a vozinha dela, toda feliz me contando a maior novidade do seu dia foi uma benção.
Ela é o milagre dos pais, mas a luz chega até mim.


14 de abril de 2010

O importante é seguir

Há momentos em que não se pode mais esperar e a mudança é o único caminho a seguir. Então, paramos de simplesmente planejar, numa hesitação tipicamente racional, mas estática, e passamos a agir, mesmo sem certeza de que estamos no caminho certo.

Há momentos em que o importante é levantar e seguir algum caminho, em lugar de ficar sentada na estrada pensando como poderia ser ou como seria.

Não sou exatamente feita para esses momentos, gosto de surpresas, mas não gosto de investir em incerteza. Ocorre que ao longo do tempo percebi que investir em incerteza é inevitável na vida. Depois, demorei a aceitar isso (rs)... mas a vitória neste momento é ter conseguido agir.

De nada adiantam planos perfeitos, milimetricamente calculados, mas que nunca saíram do imaginário, do mundo inútil das simples suposições. Demorei, mas aprendi e agora segui.

É BOM SENTIR A VIDA CAMINHANDO ATRAVÉS DOS NOSSOS PASSOS. Não posso determinar o ritmo dos resultados, mas posso continuar andando e isso, por hora, é o esforço em que me concentro e está me fazendo bem. A cada manhã escolho não esmorecer, não desistir dos meus objetivos, não me perder de mim.

Para uns isso é banal, inato; para outros é resultado de esforço, de perseverança.

Quando alguém dá um passo, para quem vê é apenas um passo - nada de especial - mas por trás de um simples passo pode haver uma multidão de sentimentos e desafios superados...por isso não se deve menosprezar o caminhar de ninguém, sobretudo das crianças.

Lembranças inspiram...

Um dia, quando eu achava que tudo estava "perdido", quando eu nem sabia mais o que poderia querer porque não havia sinais de que pudesse alcançar,  mas também nem por isso eu conseguia me conformar e aceitar menos do que desejava, vc chegou e me provou q eu n desejava nada impossível.


"Meu coração não se cansa de ter esperança de um dia ser tudo o que quer."

12 de abril de 2010

Triste fim do que não foi

Por quantas vezes o coração ainda vai se angustiar por ficarem distantes ?
Por quantas vezes ela precisará se convencer de que isso é o melhor ?
Por quantas vezes precisará ser dura e cruel consigo para admitir que ele só lhe trazia mais solidão ?
Por quantas vezes ela ainda sentirá o gosto amargo que  vem à boca quando imagina a saudade q haverá na ausência dele ?

Tantas vezes já foram e agora mais uma.

Nunca foi para serem, mas depois acabou sendo mais do que seria e chegaram até ali.

Ela espera que esta seja a última das vezes em que se conforma em não ser, não ter, não poder,  afinal ela é apenas uma e não é forte como ambos gostariam. Se fez de forte muitas vezes para mantê-lo por perto.

Ela sempre soube que jamais o teria, jamais viveria com ele o sentimento de ter um homem, de ser parte da vida dele, Mas não sabia como seria não viver mais os momentos em que se sentia apenas dele.

O que tiveram foi a história mais abnegada e generosa que ela viveu.
Provavelmente ele nem viveu essa história com ela...

7 de abril de 2010

QUANDO - relativização de efeito prático.

Quando é a hora para se desistir de casar e ter uma família ?
Não que isso seja uma decisão simples ou necessariamente definitiva, mas em algum momento da vida pode se fazer necessário abandonar esta idéia em nome de decisões incompatíveis. Por exemplo: comprar um apartamento ou se inscrever como voluntária da Cruz Vermelha.
Quando, nos dias de hoje, alguém é considerada aquela que "ficou pra titia" ??

Se isso me assombra ? Claro que sim. Tenho um pouco mais de 30 estou solteira e sem perspectiva imediata de relacionamento sério. Então, sim, isso me ocupa. Acho que ainda há tempo desse quadro mudar, mas não sei até quando devo nutrir esperanças dentro de mim e viver conforme esse sentimento, esse desejo. E ainda tem o fator biológico (Odeio o fato de que meus óvulos envelhecem, enquanto os homens produzem espermatozóides novinhos a qualquer momento !!).

Li na Marie Claire a história de uma mulher que casou duas vezes, sempre quis ser mãe, mas seus maridos não queriam filhos, então por volta dos cinquenta ela desistiu de ter as duas coisas e partiu pra fertilização in vitro com sêmen de um desconhecido. Será que ela deveria ter esperado rpa ser quase uma mãe-avó para tomar essa decisão ?

Tudo bem, cada um tem seu tempo, cada um tem seus processos internos...eu mesma acho que deixei de ser adolescente mais tarde que muitos conhecidos meus, mas quando é hora para mudar de planos, de encarar que não depoende só de uma pessoa criar uma família e que não se poderá tê-la ?

Quando chega a hora de desistir de um sonho ?




Dica "Mulherzinha"

Adorei o blog strawberry and peach. É de uma dermatologista e fala sobre várias novidades da área de cosméticos,  dermocosméticos e afins.