19 de dezembro de 2008

Dica 2

O livro "Doidas e Santas" de Martha Medeiros é um refresco neste mundo louco e corrido que a gente vive.
É um livro que reúne as crônicas da escritora publicadas no jornal Folha de Sâo Paulo e onde ela mostra um olhar poético sobre coisas aparentemente normais, corriqueiras e "sem graça".
Adorei "Obrigada por insistir", " Doidas e Santas" e tantas outras...

Dica

vale a pena conferir o Blog de Alê Félix e ler lá uma novelinha virtual muito bacana sobre uma mulher com a meta d epassar 365 dias solteira, coisa que nunca fez antes...
http://www.alefelix.com.br/365diasdesolteira

"Cuecas de pacote" : passe longe !!

Gente, eu não sei quem inventou o modelo mais tradicional de cueca, mas errou feio.
Como assim ???
Por favor: aquela cueca onde o "passarinho da Zorba" tem espaço pra colocar a carinha de fora é horrível. Não importa a cor, o tamanho, nem o recheio. E se tiver gasta: piorou. Aliás, esse tipo de cueca depois de um tempo tem tudo de ruim: bolinhas, fundo desgastado, elástico frouxo...
Chamo de "cueca de pacote" porque, em geral, nas lojas de departamentos, vendem essas coisinhas em pacotes de 3 ou mais...com combinações de cores que não diminuem em nada o horror que tenho delas.
Vcs devem lembrar que a Bebel, personagem de Camila Pitanga, vivia falando de "cueca maneira" e vou ter que concordar : toda mulher merece !! (Pelo menos eu mereço).
Aliás, a personagem Cristina no filme "Vicky Cristina Barcelona" fala algo nesta mesma linha...provando que até Woody Allen, com aquela cara de "nerd-pega-ninguém", sabe disso!
É muito brochante dar de cara com um homem usando uma dessas de pacote, pior ainda se for branca, gasta e de elástico frouxo...AÍ É DE MORRER (ou matar!!)
Uma vez, num shopping, presenciei uma mulher interromper uma ligação para evitar que o marido pegasse um pacote desses. Foi hilário...
O cara mais gostoso do mundo perde ponto se aprece com uma dessas conservadoras e brochantes cuecas de pacote.
E não adianta ser de cor inusitada, como vermelha ou verde-musgo, pois isso não muda a decepção.
Por isso, neste Natal, NÃO DÊ CUECAS DE PACOTE DE PRESENTE A HOMEM NENHUM PORQUE NENHUMA MULHER MERECE !!

E se você nunca parou pra reparar, comece já...até o seu marido pode se tornar mais interessante se usar a cueca certa !! risos.
TRY THIS!!!

5 de novembro de 2008

Aos 30 nos anos 2008, ser tia é uma benção...é bem diferente de ser mãe, mas deixa um gostinho...

Eu "tenho" uma "pequena" que é uma benção

Em homengem a minha boneca, que ainda é muito pequena pra saber o que é um blog, esse post será sim cor-de-rosa.
Repararam nos aspas do título. Pois é. É que eu não tenho uma pequena, na verdade essa pequena a quem me refiro é uma menina linda de 3 anos e quase 11 meses, filha de uma amiga muito querida. Quem tem a minha boneca é a vida, quem tem a sua companhia mais constante e amor incondicional são seus pais, e eu sou apenas mais uma das tantas pessoas que a amam e a acham uma criança muito especial. Não, ela não é superdotada, não é excepcional, não é problemática, não tem poderes extrasensoriais. Ela simplesmente é ela.
Minha pequena nasceu pra ser especial. Pra mim ela se tornou especial desde o momento em que acompanhei a primeira ultrassonografia da mãe dela. A partir dali ela começou a mudar minha vida porque me fez perceber que eu já podia ser mãe sem que isso fosse nenhum absurdo e que meu relógio biológico também apontava nesse sentido.
desde então os pais dela sempre me agraciaram com notícias da gestação e depois do nascimento e das descobertas. No início foi tudo à distãncia porque a família não morava no mesmo estado que eu.
Quando vi minha pequena pela primeira vez, de vestidinho vermelho, alva de tão branquinha, redondinha, dentro do berço...foi inevitável: chorei. Um choro espontâneo sem soluço, sem ãnsia. Um choro de comoção por ver ali uma criatura de Deus e por sentir amor no primeiro momento que a vi.
Desde sempre tenho tentado me fazer presente na vida dela e ela me retribui da maneira mais linda e inocente possível. Sinto sinceramente que ela é uma benção na minha vida.
Minha pequena me comove a cada encontro, a cada lembrança, a cada novidade que a mãe dela me conta.
Se ela pede colo , eu fico boba. Se diz te amo, eu derreto toda.Se pede pra brincar, eu me envaideço. Torço pra pedir dengo. Dou risada só de olhar pra ela descobrindo o mundo, enchendo a casa e a vida de quem está ao redor.
Coisas do coração, que laços de sangue não explicam. Ao lado dela, tudo de ruim ou triste fica de fora e eu brinco até cansar, esquecendo que já cresci pra ficar mais perto dela.
Graças a deus eu tenho essa pequena que faz comigo brinquedoterapia: o tratamento mais feliz que existe contra coração partido.

30 de outubro de 2008

Até onde vai um jogo? Porque a gente entra neles ?

No que me diz respeito, eu estou entrando num jogo numa espécie de impulso pela sobrevivência... pra me distrair de uma dor que estava tornando os dias mais difíceis.
Em outras oportunidades já entrei num jogo de sedução pela curiosidade, pela vaidade, por não saber dizer não, por estar apaixonada, pela diversão.
Há infinitas respostas pra isso.
O difícil do jogo, e neste caso aplica-se a todo tipo de jogo que nos seduz, consiste em sair dele depois que somos apanhadas por sua "magia ou feitiço". Algo que à princípio seria inofensivo, divertido ou passageiro toma mais espaço nas nossas vidas do que imaginamos e muitas vezes nos domina comos e fosse um monstro, um vício.
Já estive em situações assim e não quero repeti-las.
Aos 30 ou em qualquer idade se pode estar vulnerável a isso. talvez a experiência ensine em que tipo de jogo não se deve entrar nunca e quando exatamente sair, para não virar a presa do jogo.
Neste momento estou prestes a dar mais um passo no tabuleiro imaginário de um jogo meio fetichista. Escolhi uma situação absolutamente inóspita, mas inegavelmente lisonjeira. Não pretendo me envolver, mas pretendo me distrair, abstrair.
Há sempre riscos nos jogos entre pessoas, nos jogos de ação-reação. Nunca sabemos que tipo d ejogo o outro está jogando. Se for o mesmo jogo que etsamos jogando, ótimo, mas e quando não é ?
Bem, quando não é o mesmo jogo, um dos dois vira a presa, a vítima da situação porque não há 2 ganhadores em duas modalidades diferentes num mesmo jogo.Ou vc está se dando bem ou não está.
Hoje, pra ser mais precisa, vai haver um momento onde a movimentação prevista pode resultar em efeitos inesperados. É um momento onde a sorte interfere no jogo e os jogadores ficam à mercê dela. Como se fosse o instante enquanto a roleta gira, os dados estão no ar e por aí vai. Pra mim, esse momento vai acontecer hoje e eu espero manter o controle da situação.
Só joga quem tem coragem ou quem não percebe que está jogando. Já faz um tempo que eu desafio a vida. O jogo excita e maltrata, ensina e leva algo de nós.
Confesso que não sou exímia jogadora. Até sei os passos e os truques, mas me falta frieza pra calcular.
Assitiu o filme "Quebrando a banca" ?? Eu sou como o cara que se esquece que é necessário manter o disfarce, em nome da vitória no jogo.
Pelo menos eu era assim...
Aos 30 muitas coisas mudam, será que eu mudei ??

29 de outubro de 2008

MSN: A comunicação controversa...

De repente, quando você acha que finalmente se livrou de uma situação, eis que a fatídica janelinha do msn te lembra que não é bem por aí...
E naquele desespero, sem saber o que fazer, o nervosismo toma conta, trazendo à tona todas as lembranças que você gostaria de esquecer.
As pernas ainda tremem, a barriga fica gelada, e a mão nervosa abre e fecha a tal da janelinha. E quando você pensa que conseguiu controlar a situação, a janelinha, aquela janelinha, pisca, te chamando para conversa.
Tudo volta como num turbilhão de emoções. De repente você pará e pensa: Será que fiz a coisa certa? Será que ainda dá tempo de reverter tudo que foi desfeito?
Assim, com o coração palpitando e as pernas bambas, você volta para a tal da conversa e vê a seguinte mensagem: "Fulaninho" parece estar offline. Pronto. Nem precisei de muita coisa para me livrar daquela situação e como diria uma amiga minha, nem precisei cantar para subir.

Ops. Não me apresentei...Prazer, mulher de 30.

Ora, ora... quem é a mulher de 30. Razoavelmente bonita, praticamente bem resolvida, às voltas com a vontade de ser mãe, os desafios no trabalho, o efeito dos anti-sinais e os homens disponíveis.
Sou todas e nenhuma.
Não tente me advinhar... apenas aproveite o que quero oferecer neste espaço.

Os (bem) mais velhos...

Homens muito mais velhos (leia-se mais de 10 anos) sempre me deram certo medo. Medo de serem bobos demais, flácidos demais, rudes demais, babões demais, desanimados demais, antigos demais... Deus me livre de um quarentão que curte James Taylor ou Milton Nascimento, não perde o Globo Repórter e dorme às 22h !! Sem falar que acha axé um barulho, música eletrônica incompreensível e boite uma tortura. fazer o que com um cara desses ??!!!
Uma vez tive alguma coisa que não saberia nominar com um cara 20 anos mais velho. Eu tinha 22 e ele 42. Não deu certo.
Não que ele fosse flácido demais, nada disso...ele fazia o tipo sarado, lutador de jiu-jitsu e tinha um sotaque carioca de derreter qualquer menininha... e o pior: eu já o tinha visto de terno muitas vezes antes dele me beijar, de abadá e no carnaval...pois é. Ele fazia o pior tipo de quarentão: "um Peter Pan sacana". Um tipo charmoso que não quer se sentir com 40 e tenta se renovar fazendo sacanagem com mulheres mais novas...
Aliás, engraçado como homem mais velho gosta mais de falar sacanagem na hora do sexo . muito mais do que os mais novos. Será que fazia parte da cartilha machista pré-anos 90 ??
Eu que não curto palavras grosseiras na hora H, um dia me enchi do "tio" bonitão e do instrumento meia-bomba (sim o jiu-jitsu não funcionava pra isso), deixei um recado na caixa postal do celular e sumi.
Quer saber? devia ter feito isso antes...um beijo de carnaval estava bom demais para aquele lá.
Depois conheci um outro, num outro carnaval (pois é, o abadá rejuvenesce e engana). Dessa vez era meloso demais, tadinho. Piloto de avião, carioca, loiro de olhos azuis, mas inseguro e deprimido... caí fora, antes de descobrir o que mais nele não ia bem.
O mais recente, a cara do Zezé de Camargo, me encheu porque era muito cheio de si, inclusive a respeito de sexo. Beijava bem, mas não me deu tesão nenhum e ainda me fazia de terapeuta depois que viu que não ia rolar nada. Aí, me poupe !! Quarentão e chato, tá difícil... Sabe do que mais? comecei a achar que ele era meio gay...sumi.
Cruel, eu?? não. Seletiva e sem tempo a perder. E mais: consciente do meu próprio gosto e afinidades. Não se preocupem, eles nunca souberam o peso que a idade e seus efeitos tiveram sobre isso.
Até aqui, não me envolvi de verdade com nenhum quarentão, mas fui apaixonadinha por um com cara de trinta que tinha sido meu colega de faculdade alguns anos antes de ter rolado nosso 1º beijo...esse sim teria valido a pena (eu acho), mas eu era só uma "menina" ainda problemática e ele um quarentão bem resolvido demais naquele momento.
Aos 30, os quarentões já não são tão mais velhos e embora eu prefira os mais novos, já os vejo com certo interesse... talvez agora eu esteja pronta pra eles...e até ia gostar que babassem por mim., mas flacidez, Globo Repórter, complexo de Peter Pan e egocentrismo tô fora !!

27 de outubro de 2008

Aos 30 é mais fácil se recuperar de uma frustração?


Não sei.

Ele chegou quando ela não esperava nada dele ou de qualquer outra pessoa; quando ela queria muito ser surpreendida por um alguém, mas estava conformada com o nada que acontecia.

Era uma manhã como outra qualquer e o celular soou o sinal de msg recebida, sabe um clique no meio do silêncio? foi assim. E aquela mensagem se transformou em outras e todas juntas se transformaram em vários beijos mais tarde, com direito a frio na barriga, arrepio e tudo mais.
Na manhã seguinte, ela sabia que não tinha sido o primeiro capítulo de um conto de fadas, muito embora ele fizesse o tipo bom moço. Eles eram amigos e ela conhecia o momento emocional que ele vivia: relacionamento por um triz (sim, ele tinha uma namorada) + stress emocinal+ ânsia pelo descompromisso. Enfim, bem diferente do momento dela.
Ok. ela tem 30 e enfrentar uma frustração dessa deveria ser bem mais fácil, mas quem disse que idade resolve essas coisas? É o momento pessoal quem acaba por definir se vamos agir de maneira mais pragmática, mais dramática ou mais romãntica.
Depois de uma semana de perguntas e telefonemas semr esposta, ela desencanou, desistiu, "cantou pra subir". Mas carência é foda, aos 20, aos 30, aos 40, em qualquer idade... quinze dias depois se encontraram, não porque quisessem, mas porque eram colegas num curso e não havia como fugir daquilo.
Ela não sabia como agir, estava desconcertada, se sentindo meio palerma, meio cretina, meio ' sei lá´.
Ele soube tranquilizá-la, até hoje não se sabe se ele tinha 2ªs intenções ou não, mas conseguiu se aproximar. Tinham afinidades, eram amigos, falavam sobre tudo, até sobre terapias e remédios e suas infâncias...pois é... a conversa paziguadora levou a mais alguns beijos desconcertantes e reavivou nela os desejos de antes. Será que enfim ela, um pára-raio de picaretas, tinha atraído um bom moço ??
Ainda não havia sido desta vez.
Eles tinham marcado novo encontro, mas antes veio a ansiedade corrosiva dos inícios, dos passos em terreno desconhecido, e na ãnsia de saciar essa emoção, ela pôs algumas cartas na mesa (sim, aos 30 é mais fácil colocar as cartas na mesa ou pelo menos identificar quais cartas estão em jogo). E o caminho terminou num telefonema, no meio da tarde, explicando que aquele não era o momento dele e que ela não queria ser amante e queria poder querer tudo.
Fora de sincronia, mas com muitas afinidades, decidiram voltar a ser apenas amigos.
Nela ficou o gosto da vontade, da esperança. Ela sente que não vai ser nada de fim de mundo ou vale de lágrimas, mas tem um quê de triteza em sua voz. (aos 30 seja pela experiência, seja pelo medo das rugas, chora-se menos).
Daqui a 15 dias, vão se ver de novo... aos 30, deve ser mais fácil segurar impulsos...

O início...


Miss B. pergunta à Miss P.:
- Amiga, vamos fazer um blog?
Miss P. sem titubear responde:
-Vamos!

E assim nasceu o Mulher Solteira Procura... Essa é a minha estréia no mundo dos blogs. Perguntei-me após topar o convite o por quê do blog e a resposta veio instantânea: para partilhar. Partilhar não somente os anseios e temores da vida de uma solteira à beira dos 30 e totalmente mergulhada na famosa crise, mas também as dúvidas, as conquistas, as alegrias...
Partilhar com todas as mulheres, solteiras ou não, os interesses em comum à nossa condição feminina, sem repressões e com total liberdade de expressão.

A cara de pau do adúltero

Me choca a tranquilidade dos adúlteros. Não importa a idade, o nível do relacionamento, eles acabam agindo tão normalmente que eu me choco.
Trair virou algo banal/normal ?

1,2,3...testando!! - O Começo

Como tudo mais na vida, esse blog é uma escolha, uma tentativa, um caminho de comunicação entre mulheres, amigas ou apenas conhecidas, que se encontrarão aqui, em meio ás palavras, para dividir coisas da vida.
Arthur da Távora, escritor, disse algo tipo "enquanto houver mulheres falando de amor, o mundo ainda terá chances." Estamos fazendo a nossa parte (rs).
Nem sempre sentimentais, nem sempre fortes, nem sempre frágeis, mas sempre pessoas que buscam a felicidade.
Quanto a mim, não prometo limites ou censuras nos meus textos, nem demagogia ou falso moralismo. defendo a idéia de que todo e qualquer caminho pode vir a ser feliz (ou não).
Alea Jacta Est - a sorte está lançada !!