20 de maio de 2009

Elas & Eles

(...) alguns casos parecem estar sempre recomeçando, sem nunca chegarem a lugar nenhum.
Há tempos ela não sabia o que fazer com o que sentia por esse homem "tão errado para ela". Não era mais paixão (já tinha sido), nunca foi amor e provavelmente não chegaria a ser uma amizade simplesmente. Era tesão, muito. Interesse e fascínio pelo lado mais egoísta dele. Logo ela, que queria um homem generoso e cúmplice... A descrença nela e no que ela queria sempre acabava levando essa mulher a procurar por esse homem tão diferente de tudo que ela havia tido ou sonhado.
Ela nem sabia dizer se ele era melhor ou pior, se limitava a dizer que ele era diferente. Ele tinha algo do homem que ela gostaria de ser, se fosse homem. Eu disse algo.
Em muitas coisas eles eram opostos.
Esse homem que gostava de se ver através dos olhos dela e como Narciso regozijar-se no próprio ego. Pode parecer péssimo (e ás vezes era), mas ela e suas fantasias loucas achavam algum tesão nisso: ele a dominava. De alguma maneira quase sórdida, ele a dominava. Por pouco tempo, mas intensamente forte.
(continua)

Desesperança (?)

Tem épocas em que o ser humano é atingido pela desesperança; se des-espera. Deixa de esperar mesmo !! E isso gera desespero.

O outono, não raro, faz isso comigo. A chuva, quando não é um convite ao amor e á luxúria, é um convite à reflexão. na minha solteirice, é reflexiva que me encontro.

Para quem pensa demais em tudo - favor não confundir com racionalidade ou cautela - fases reflexivas são o exagero dessa característica, sujeito a pancadas de culpa e lamentações.

Eu insisto e não desisto de tentar mudar o que não funciona em mim. Acredito nos que dizem que a única coisa certa e permanente é a mudança.

Não posso mudar o mundo, mas posso mudar a minha maneira de me relacionar com ele. Essa é a meta. Aviso quando chegar mais perto...

Aliás, quem falou mesmo em desesperança ??!!!

Novo endereço


http://solteirasolteiro.blogspot.com

Achei esse dominio mais simpático do que o msp30.
O que acharam ?

8 de maio de 2009

DIA DAS MÃES !!

"Ser mãe não é uma profissão; não é nem mesmo um dever: é apenas um direito entre tantos outros."
Fonte: "Lettera a un bambino mai nato" - Autora: Fallaci , Oriana


DESDE MUITO CEDO A MATERNIDADE ME ENCANTA. Eu já era "mãe das minhas bonecas" (como a maioria das meninas) e já sonhava em ser mãe de verdade. E não só a maternidade, mas também a gravidez me encantava. Minha Barbie ficava grávida antes de ter algum filho que inusitadamente não parecia com ela (eu improvisava sim, porque naquele tempo não existia a Barbie grávida, nem a filha da Barbie).
E não era só isso. Eu gostava de cuidar de bebês e crianças pequenas ao vivo tb. Tive um amor bem maternal por meu irmão, quando éramos pequenos. Depois foi a vez de ajudar a cuidar de alguma vizinha.
Meus primos são todos bem mais novos e minha única tia teve filhos depois de ajudar com os sobrinhos, então a cada criança que nascia na minha família, eu "brincava" de babá. Eu gostava de ver a barriga crescer, ver o ultrasson, aprender a trocar, nem cocô, nem baba, nem gofada...nada disso me desanimava. Só me assustava o medo com a "moleira" dos bebês. E minha tia me deixava xeretar tudo, me ensinava a botar a fralda...


Talvez meu instinto maternal seja bem á moda antiga: inato. Mas sei que minha admiração por minha mãe e minha tia e o modo como fui bem cuidada por elas e minha avó tem muita influência nessa minha vontade de ser mãe.
Desde muito cedo eu sabia que queria ser mãe. Só não sabia quando isso iria passar de um sonho distante a um desejo real e depois uma meta.


Na minha adolescência não alimentei o sonho de ser a noiva ou esposa. Casamentos não me enchiam os olhos e pra ser sincera só pensei efetivamente nisso quando fiquei noiva (mas não casei). E também aí eu já queria ser mãe.


Um dos dias mais tristes da minha vida foi quandoa cordei decidida a desistir da maternidade porque não conseguia enxergar a vida como algo bom. Em meio a uma depressão, parecia que o maior ato de amor por um filho que eu ainda não tinha seria justamente não tê-lo nunca, para nunca vê-lo sofrer pelas coisas da vida. Graças a Deus esse pensamento se foi.


Eu já tinha idade pra ser mãe, mas não tinha ainda pespectiva disso, quando a vida me fez "tia" de uma menina linda, de quem já falei aqui. E a vida me fez tia quando me deu a chance de ser a 1a. a acompanhar oi ultrasson de sua mãe, uma amiga mais que querida. Acompanhei à distância o restante da gravidez e me emocionei com cada mudança.
A princesinha nasceu e a cada mês de vida eu sentia a mesma emoção da notícia de seu nascimento. Era sábado, chovia e eu tinha 27 quando a vi pela primeira vez E foi ao vê-la que eu senti o quanto eu queria ser mãe. Espero que a mãe dela conte comigo para fazer qualquer coisa por ela.
Ainda hoje, reafirmo meu desejo a cada vez que a vejo, abraço, beijo e brinco.
Depois dela, fiquei feliz com o nascimento das filhas de outras amigas e amigos, mas nunca igual.


Hoje, confesso que tenho medo de não ser mãe (mais do que o de ser). Acho natural, afinal tenho 31, estou solteira e tenho dúvidas sobre uma produção independente. Dentro de mim mora a certeza de que isso é algo que eu quero mais do que tudo na vida. Essa é minha única certeza e grande motivação para meus projetos. Queria que fosse um direito mesmo e mais fácil de exercer, mas SER MÃE É UMA BENÇÃO e eu torço para ser agraciada.


Fica aqui registrado o meu desejo de que minhas amigas e suas mães, minha tia, minha avó e minha mãe tenham um FELIZ DIA DAS MÃES !!