24 de maio de 2010

Curtas

Não podemos nos sentir culpados apenas porque não demos a alguém o "happy end" que esperava e também não podemos nos apegar a uma frustração assim... se apegar ao "happy end" que não aconteceu só afasta o que pode vir.

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Ninguém sabe por quanto tempo estará vivo, por que saberia quanto tempo as relações duram ?

Um moço chatinho na vida de uma moça que tinha em si uma menina!

Era uma vez um moço chatinho que inspirava a vida de um moça de imaginação fértil e nenhum deles entendia como isso acontecia, mas acontecia.

Pena que não acontecia nada além disso, mas muitas vezes isso é o que precisa acontecer para que um dia se torne melhor. Apesar disso, a moça inspirada torcia para que o moço tímido e cheio de regras, limites e receios conseguisse ser menos prisioneiro da realidade, dos fatos e dos medos, para ver as cores que ela via, ao menos algumas vezes.

A convivência entre eles era de muitas diferenças nas atitudes, muitas afinidades nas idéias e muito charme o tempo todo...pena que era só via msn, pois o moço chatinho é também tímido e a moça, que se sente mais viva sempre que fala com ele, e por isso mesmo mais atrevida e desafiada (risos), não se conforma em viver essa troca de energia somente no msn, mas acha que isso é mais interessante que o nada.

Essa convivência, ainda que virtual, ensinava muito a essa moça de alma inquieta e suscetível a desafios...ensinava como aproveitar o momento quando ele é tudo que se tem, a não criar expectativas, nem viver em função delas. E o aprendizado valia a pena porque eles criaram um mundinho onde diziam bobagens docemente divertidas.

Ela queria ser para ele o que ele era para ela: fôlego e inspiração, mas infelizmente essas coisas a gente não escolhe, nem determina, então ela estava aprendendo a arte de receber o que a vida dá, mesmo que não seja tudo o que se quer.

17 de maio de 2010

Uma imagem que diz muito.


E eu, tia emotiva que sou, estava lá, babando por essa menininha de cor-de-rosa fazendo passos que um dia eu também aprendi e achando nisso tudo uma nova graça.
Essa garotinha é que faz tudo mais interessante, quase mágico...vê-la dançando ballet foi especialmente emocionante. Ver o bebê de outro dia dançando para a mamãe dela foi lindo.
Toda as vezes que eu olho para essa garotinha, eu vejo que o mundo não é assim tão ruim e a vida tem sim muita graça... 

O que é empatia ?

"A palavra empatia origina-se do termo grego empátheia, que significa entrar no sentimento."

"Segundo Robert Sardello, precisamos passar por três fases distintas para desenvolver a empatia. O primeiro aspecto dessa atividade consiste em voltarmos conscientemente a nossa atenção para uma outra pessoa em uma atitude de abertura. Estendemos parte de nosso ser para além de seus limites usuais, ficamos interessados na existência e no destino da outra pessoa – mas não por curiosidade, aventura, criticismo, interesse pessoal ou poder."

A Wikipédia, ao apresentar o conceito, cita Carl Rogers:

O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro.
Se esta condição de “como se” está ausente, nos encontramos diante de um caso de identificação.

Trouxe o conceito ao blog para que os poucos leitores reflitam a respeito e eu possa depois escrever sobre essa qualidade tão pouco cultivada hoje em dia.

12 de maio de 2010

A vida é curta e urge...

Semana Passada o Fantástico mostrou o caso de um homem de 31 anos que enfartou; sobreviveu.
Acabei de saber da morte de um homem de 30 anos; acidente.

Não conheço nenhum dos dois, mas estou na mesma faixa etária e por isso me chamou a atenção. Me chama a atenção que a morte não tenha parãmetros para escolher quem assusta ou quem leva..."Pra morrer, basta estar vivo!" - essa é a mais pura verdade.

Alguém já disse que não podemos escolher como vamos morrer (em regra), mas podemos escolher a vida que teremos. Eu não diria que isso é totalmente certo, pois sempre há desejos, escolhas e caminhos que não dependem exclusivamente de nós, mas sei que todos os dias ao acordar podemos optar entre viver e simplesmente existir.

Uma coisa é estar nessa vida apenas para " cumprir tabela", a outra é estar aqui para fazer diferença, para mudar as coisas ou simplesmente para celebrar ao máximo a existência, vivendo.

Houve um tempo, em que eu fantasiava sobre a vida, mas não conseguia fazer nada além de sobreviver aos solavancos que tomei. Hoje amadurecida pelos tropeços, enganos e decepções e fortalecida pelo amizade, pela família e pelas lembranças , posso não viver em eterna festa, mas procuro isso. Procuro razões para encarar a vida como uma viagem interessante. Tem dias que não encontro, mas no dia seguinte volto a pesquisar o mundo em busca de razões, motivos e pessoas que tornem a vida mais colorida, mais vibrante, mais dinãmica, mais fluída... porque simplesmente existir não vale !!

Às vezes, para viver de maneira interessante, é preciso mudar ou quebrar regras, reescrever nossas história, admitir mudar de opinião, arriscar num sonho, jogar pro alto a dieta, insistir num amor ou perdoar um amigo. Às vezes é preciso fazer o que menos se gosta pra descobrir um novo gosto, é rpeciso movimentar as próprias crenças embusca de novas, que nos aproxime da felicidade.

Pra viver, é preciso mais coragem e disposição do que tempo. Há pessoas que existem por muitos anos e não viveram quase nada.

Já disse o Rei: "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi."

O pior que pode me acontecer é o nada, Essa frase não é minha, mas acredito que essa idéia faz parte de mim e muitas vezes me inquieta, aflige...faz tudo parecer urgente.

Ainda não vivi uma gestação, ainda tenho muito amor pra compartilhar, muitos beijos pra trocar, muito prazer pra sentir e muitos amigos a a abraçar; ainda não plantei uma árvore, não dancei na chuva, nem fui a Paris; ainda não dei uma festa de aniversário adulta, não moro sozinha, nem dei uma viagem de presente a meus pais; ainda não saltei de asa-delta, nem consegui correr uma maratona, nem vi Julia fazer 15 anos; ainda não morei com um amor, não comprei uma câmera profissional, nem conheci Fernando de Noronha... tem um monte de coisas que ainda não fiz e esse é uma razão para estar aqui. Ainda há tempo pra fazer tudo isso.

Não podemos adiar a vida que reside dentro de nós porque a vida não é pra ser guardada ou economizada, ela se multiplica quando acontece.

Eu lamento a perda desta família e espero que nos 30 anos daquele que faleceu tenha existido muito mais vida do que esses dois números podem representar.


3 de maio de 2010

Faz um tempo, li isso em algum lugar...

"... fique claramente consciente da diferença entre 'consequência' e 'resultado'. Um resultado é conscientemente desejado; uma consequência é um subproduto. Por exemplo: se eu digo a você que se você brincar a felicidade será a conseqüência, você vai tentar por um resultado. Você vai e brinca e você fica esperando pelo resultado da felicidade. Mas eu lhe disse que ela será a conseqüência, não o resultado."

Fica a dica.