2 de novembro de 2010

Muito Prazer: uma nova eu

Há momentos em que nem escrever ajuda a superar/enfrentar a dor, em outros amedronta. Escrever sobre a dor pode ser como um duelo dentro de si mesmo.

Há dias venho pensando num post, mas tenho medo de tirá-lo do peito para colocá-lo em palavras...

Muitas coisas acontecendo a um só tempo e eu sem saber se estou negando a dor ou me deparando com uma nova eu, mais madura, mais dura, menos lacrimosa...finalmente, percebo tudo que Freud, Lacan, e minha analista me ajudaram a fazer por mim mesma: amadurecer.

A análise/terapia não dão um manual, não tem regras, nem garantias, nem fórmulas, mas para mim funciona como uma bússola na busca de uma vida melhor, mais pacífica comigo mesma e, por consequência, mais tolerante e pacífica com o mundo. Não é um processo fácil, demanda perseverança, disciplina, coragem e resiliência, mas vale a pena.

Agora, me reconheço mais madura, mais forte, mais resiliente, mais racional, deixei de ser um problema para minha própria felicidade ou simples existência.

Há ainda muito o que eu fazer por e para mim, mas nesse momento de dor, de perda, o que já aprendi sobre mim, o que mudei em mim e o que aprendi a encarar são de importância vital para o viver.

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