5 de novembro de 2010

Era uma vez...não foi.

Era uma vez uma mulher que usava um perfume de uma marca fabricante de canivete suíço e sorria para a vida querendo aproveitar e amar. Um dia, ela conheceu, completamente ao acaso,  um homem (meio meninão ou meio instável), com uma inteligência e perspicácia acima da média, mas sem muito foco.

Apesar do racicínio lógico, ele surgiu quando aquela mulher estava mais sensível e de um jeito muito peculiar, apesar da pouca estatura, ele a abraçou como quem cuida do mundo de alguém....e ele sabia fazer cafuné, contar histórias de outros lugares, fazê-la rir, ouvir o que ela tinah a dizer...mas ele avisou que apesar de tudo isso era frio por dentro.

Ela não tinha um coração precavido, mas já havia aprendido o suficiente com a vida para não contrariar avisos assim e aos poucos foi aproveitando, mas também segurando a si mesma.

Um dia ele lhe apresentou um pôr-do-sol diferente e um momento desses que fica para sempre nas lembranças, mas ele não se propôs a correr o risco de amar, de viver uma história e ela não suportava esse meio-termo, meia-entrega, meio-covarde emocionalmente...sim, porque o amor é para os corajosos, não tem seguro, nem manual.

Foi então que ela se fechou, recolheu sua coragem, sua disposição e seu entusiasmo e foi seguir sozinha, era uma vez o que não foi.

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