30 de outubro de 2008

Até onde vai um jogo? Porque a gente entra neles ?

No que me diz respeito, eu estou entrando num jogo numa espécie de impulso pela sobrevivência... pra me distrair de uma dor que estava tornando os dias mais difíceis.
Em outras oportunidades já entrei num jogo de sedução pela curiosidade, pela vaidade, por não saber dizer não, por estar apaixonada, pela diversão.
Há infinitas respostas pra isso.
O difícil do jogo, e neste caso aplica-se a todo tipo de jogo que nos seduz, consiste em sair dele depois que somos apanhadas por sua "magia ou feitiço". Algo que à princípio seria inofensivo, divertido ou passageiro toma mais espaço nas nossas vidas do que imaginamos e muitas vezes nos domina comos e fosse um monstro, um vício.
Já estive em situações assim e não quero repeti-las.
Aos 30 ou em qualquer idade se pode estar vulnerável a isso. talvez a experiência ensine em que tipo de jogo não se deve entrar nunca e quando exatamente sair, para não virar a presa do jogo.
Neste momento estou prestes a dar mais um passo no tabuleiro imaginário de um jogo meio fetichista. Escolhi uma situação absolutamente inóspita, mas inegavelmente lisonjeira. Não pretendo me envolver, mas pretendo me distrair, abstrair.
Há sempre riscos nos jogos entre pessoas, nos jogos de ação-reação. Nunca sabemos que tipo d ejogo o outro está jogando. Se for o mesmo jogo que etsamos jogando, ótimo, mas e quando não é ?
Bem, quando não é o mesmo jogo, um dos dois vira a presa, a vítima da situação porque não há 2 ganhadores em duas modalidades diferentes num mesmo jogo.Ou vc está se dando bem ou não está.
Hoje, pra ser mais precisa, vai haver um momento onde a movimentação prevista pode resultar em efeitos inesperados. É um momento onde a sorte interfere no jogo e os jogadores ficam à mercê dela. Como se fosse o instante enquanto a roleta gira, os dados estão no ar e por aí vai. Pra mim, esse momento vai acontecer hoje e eu espero manter o controle da situação.
Só joga quem tem coragem ou quem não percebe que está jogando. Já faz um tempo que eu desafio a vida. O jogo excita e maltrata, ensina e leva algo de nós.
Confesso que não sou exímia jogadora. Até sei os passos e os truques, mas me falta frieza pra calcular.
Assitiu o filme "Quebrando a banca" ?? Eu sou como o cara que se esquece que é necessário manter o disfarce, em nome da vitória no jogo.
Pelo menos eu era assim...
Aos 30 muitas coisas mudam, será que eu mudei ??

Um comentário:

Miss R. disse...

É verdade, amiga. Devo confessar que também gosto do risco do jogo. O problema disso tudo é que, ao invés de quebrar a banca, acabar quebrando a cara. rsrs.
Seu jogo já deve ter começado, ainda assim, te desejo boa sorte.